Titã: A lua que seria um planeta

Saiu na Scientific American Brasil de abril/2010 um artigo muito legal sobre Titã, o maior satélite natural de Saturno. É pura ciência, mas daria um excelente ambiente para ficção científica.

Alguns fatos sobre Titã:

  • apesar de ser um satélite, é maior do que Mercúrio e Plutão
  • sua atmosfera é mais espessa que a de Marte e até da Terra
  • possui vários mares e rios formados por metano líquido que erodem a sua superfície
  • ilhas de água congelada flutuam nesses mares de metano
  • pequenas “pedras” de gelo são vistas sobre a superfície, tal como as rochas são vistas na Terra
  • raio equatorial: 2.575 km
  • distância média de Saturno:  1.221.850 km
  • período de rotação aproximado: 15 dias

Durante a passagem da sonda Voyager 1, em 1980, os cientistas não puderam ver muito de Titã. As imagens eram difusas e a espessa atmosfera impediu a observação da superfície.

Em janeiro de 2005, a sonda Huygens, levada até a órbita de Saturno pela Cassini, pousou no planeta e encontrou uma superfície extremamente familiar aos olhos humanos: lagos, mares, dunas, montanhas e possivelmente vulcões. Fazendo uma analogia com a Terra, em Titã o metano substitui a água e a água substitui as rochas.

Acredita-se que o ambiente encontrado por lá é muito semelhante ao ambiente encontrado na Terra antes do surgimento da vida. O site da NASA tem uma página dedicada a missão Cassini-Huygens que pode ser acessado por aqui.

O artigo publicado na Scientific American Brasil é realmente muito interessante. O link para a revista está aí ao lado nos meus links.

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