O Mal Bate à Sua Porta é um e-book cujo link recebi recentemente e está disponível aqui.
A princípio, dei uma olhada rápida e vi que se trata de uma coletânea organizada por Christian David, escritor gaúcho, com sete histórias de terror e suspense.
Como a proposta parecia interessante, resolvi ler um ou dois contos. Quando me dei conta, já tinha lido tudo. Gostei muito de Fôlego, de Luis Dill,e Quiromancia, de Flavia Côrtes.
Achei a qualidade dos textos de razoável para boa. Acredito que seja uma diversão garantida, especialmente porque os contos são curtos, fáceis de ler.
Um ponto muito positivo no livro são as ilustrações assinadas por Bianca Pinheiro.
Certamente vale a pena dar uma conferida no trabalho como um todo. Aqui vai uma rápida pincelada sobre cada um dos contos. Rápida mesmo, porque os contos são curtos, então não dá para falar muito…hehe…
Uma Primeira Vez para Tudo, de Simone Saueressig, conta o relato feito por uma jornalista que trabalha com eventos fantásticos e sobrenaturais, mesmo sendo uma cética.
Segredos, de Cesar Alcázar, é a narrativa de um homem que acaba de recuperar sua memória e descobre que sua família tem segredos muito bizarros.
Fôlego, de Luis Dill, é um suspense angustiante que conta o que acontece quando uma garota que, andando na chuva, resolve se abrigar numa cabine telefônica.
Dívida, de Christian David, traz um tema atual, o bullying, e mostra um acordo macabro que um garoto faz para se livrar dos que o incomodam.
Asas Negras, do sempre competente Duda Falcão, conta a história de um garoto sem perspectivas na vida que certa noite tem um sonho perturbador.
Entre Dois Mundos, de Estevan Lutz, é uma aventura que destoa um pouco do resto da coletânea. Não pela qualidade, mas pela temática. É passada em outro planeta e está mais para aventura espacial do que conto de terror.
Quiromancia, de Flavia Côrtes, é sobre um rapaz que tem suas mãos lidas por uma cigana, deixando-se enfeitiçar por ela.
Um detalhe negativo do livro é que a quantidade de erros de digitação (má revisão?) é muito grande. Algo um tanto preocupante, especialmente numa publicação virtual, que, acredito, seja mais fácil de ser corrigida.
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