O bom, o mau, o feio

A última edição da Scientific American Brasil traz uma série de artigos muito interessantes a respeito de mundo sustentável, preservação de recursos e atitudes que são necessárias para garantir um futuro razoável para nós e as próximas gerações.

Na coluna Massa Crítica, o físico Lawrence M. Krauss que dirige o projeto Origins na Universidade do Arizona discute nossa capacidade de delinear a evolução do mundo. Ele tem uma visão bastante otimista da nossa atual situação e até menciona que a humanidade vai ter que se adaptar a algumas novas situações, mas vai superar os problemas de meio-ambiente que tem aparecido. Segundo ele, o nosso planejamento “deve incluir o bom, o mau e o feio.”

O que ele quer dizer com isso? Teremos algumas coisas boas acontecendo. O bom é que áreas ainda ociosas do planeta vão acabar sendo aproveitadas para a produção de alimentos, e isso é bom.

O lado mau está relacionado aos problemas decorrentes da escassez de alimentos e terras. É claro que problemas sociais vão surgir, é possível que a humanidade como um todo fique mais pobre. Esse cenário vai fazer com que tensões internacionais se agravem e populações inteira tenham que migrar para novas regiões.

O lado feio disso tudo é que a Terra está perdendo uma quantidade absurda de espécies animais e vegetais ao mesmo tempo em que as mudanças ambientais vão fazer com que predadores e pestes invadam novas regiões, em busca de alimentos alternativos.

A coluna termina fazendo uma comparação com os hominídeos que viveram há cerca de 100 mil anos no extremos sul da África e que tiveram que migrar para outras regiões devido a mudanças no nível do mar. Eles sobreviveram. Nós também podemos, especialmente porque temos ao nosso alcance um aparato tecnológico e cultural enorme que, se fossem usados racionalmente, moldariam um futuro excelente para a humaniade.

Quando eu penso em futuro para a humanidade, sempre associo ao que foi descrito em Fundação e A Cidade e as Estrelas, dois dos melhores livros de FC de todos os tempos. As sociedades descritas nesses livros tinham um nível tecnológico absurdo. Particularmente, em Fundação, a Terra havia sido destruída por causa de resíduos nucleares, mas antes disso, a humanidade já havia partido rumo às estrelas e conquistado a Galáxia.

Será que chegamos lá?

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